segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ouro na Antiguidade

O ouro, símbolo de pureza, valor, realeza, ostentação e brilho foi, muito provavelmente, o primeiro metal a ser descoberto pelo Homem.

A procura deste metal tão precioso esteve na origem do aparecimento, desenvolvimento e conquistas das primeiras civilizações. Estudos arqueológicos revelam que no ano 4000 a.C., o ouro já era trabalhado na Mesopotâmia.

Posteriormente, as técnicas de obtenção do metal e a manufactura dos objectos foram transmitidas a todas as civilizações do Mediterrâneo Oriental.

No continente americano, também as civilizações dos Astecas e dos Maias conheciam e trabalhavam o ouro.

Na época das Grandes Navegações, países como Portugal e Espanha eram considerados muito ricos, pois trouxeram bastante ouro da América recém-descoberta.

Durante a Idade Média, o ouro teve um papel muito importante para os alquimistas da Pedra Filosofal, visto que eles procuravam converter qualquer metal em ouro. Essa procura contribuiu, indirectamente, para o desenvolvimento da Química, da Medicina e da Metalurgia.

Actualmente, os maiores produtores de ouro a nível mundial são a África do Sul, a Rússia, o Canadá, os EUA e a Austrália. Embora em quantidades muito pequenas, o ouro também existe na água do mar, estimando-se que nos oceanos e mares de todo o mundo existam cerca de 70 milhões de toneladas deste elemento. Sempre existiu o negócio de comprar e vender ouro.

Bem cobiçado e exaltado, símbolo de ganância, emblema de nobreza, instrumento de vaidade, marca de beleza, sinalizador de poder, supremo objecto de desejo, o ouro, com todos os seus atributos artísticos, religiosos e mágicos, tem decidido o destino da Humanidade ao longo dos tempos.

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